Objetivos

I. Estabelecer condições técnico-científicas, tendo como meta principal a qualidade total para proporcionar ao País auto suficiência, independência e segurança, no que se relaciona ao uso terapêutico do sangue humano e seus derivados;

II. Desenvolver esforços com a finalidade de estabelecer normas de qualidade, padrões fiscais, desenvolvimento técnico-científico, procurando por todos os meios, e de acordo com as normas vigentes no País, colaborar com as autoridades de saúde, para resolver as questões que envolvem o sangue humano e seus derivados;

III. Reivindicar, junto aos poderes competentes, condições de progressivo melhoramento técnico, cultural e econômico de seus Membros Institucionais Associados;

IV. Desenvolver estratégias para sedimentar junto às autoridades, à classe médica, e à opinião pública, a imagem de prestígio e de utilidade pública que deve alcançar a iniciativa privada do setor de banco de sangue no País;

V. Proporcionar à iniciativa privada do setor de banco de sangue a pujança técnico-científica e o prestígio moral para que possa participar, de acordo com as tradições brasileiras, como fator importante no equacionamento de uma política nacional em Hemoterapia;

VI. Dar ao sangue humano, no todo ou em parte, quer em sua forma lábil, quer estável, o tratamento fiscal decorrente da prestação dos serviços;

VII. Organizar e planejar campanhas de doação de sangue;

VII. Estimular o primado da doação altruísta de sangue;

IX. Proteger o doador de sangue, unificando o controle de doação habitual, aplicando e/ou adotando sempre, novas tecnologias para os serviços de toda cadeia transfusional, assim como possibilitando a rastreabilidade do sangue;

X.  Uniformizar e fiscalizar a qualidade dos serviços técnicos hemoterápicos dos Membros Institucionais Associados, através de auditoriais regulares da qualidade nos estabelecimentos destes, criando sistema de acreditação ou certificação próprios ou em convênio com terceiros;

XI. Buscar a permissão do livre trânsito do sangue humano, criando centrais de controle de estoques;

XII. Controlar os candidatos à transfusão de sangue de tipos sanguíneos mais raros, pelo controle de tipos sanguíneos dos pacientes necessitados de cirurgia, estabelecendo estoque mínimo de tipos de sangue e componentes, procurando alertar em tempo hábil a falta de sangue, bem como evitando o desperdício do sangue humano;

XII. Equacionar o equilíbrio das necessidades das diversas frações do sangue humano;

XIV. Promover, mediante convênios com entidades especializadas, públicas ou privadas, o aprimoramento técnico-científico e profissional de seus Membros Institucionais Associados e dos empregados destes, em todos os níveis, promovendo o intercâmbio entre os vários centros do país e do exterior;

XV. Divulgar a especialidade no meio médico, bem como divulgar a necessidade da prescrição, sempre que possível, dos componentes do sangue humano, no lugar do uso indiscriminado do sangue total;

XVI. Colaborar com as autoridades no campo de saúde, no que se refere a dados estatísticos de doenças em candidatos à doação de sangue, tipos sangüíneos e a transmissão de doenças pela transfusão de sangue;

XVII. Colaborar com as autoridades do setor de saúde na resolução de problemas médicos de candidatos reprovados à doação;
Cadastrar todos os doadores, e especialmente os de tipos raros de sangue, bem como doadores com anticorpos raros,
Centrar esforços no desenvolvimento de técnicas hemoterápicas mais sofisticadas, estabelecendo convênios com entidades públicas e privadas;

XX. Estimular a prática da consulta hemoterápica nas prescrições de sangue e hemocomponentes;

XIXI. Representar seus Membros Institucionais Associados em procedimentos e processos administrativos e judiciais quando houver interesse de todos os Associados, via deliberação de Diretoria.